Perguntaram-me: porque não foste jogar paintball?
– Por objecção de consciência – respondi secamente em forma de piada.
O objectivo era fazer uma analogia com a objecção de consciência no sentido militar, invocada como justificação para a recusa de pegar em armas (de paintball neste caso) contra outros seres humanos.
Mas fui levado a sério.
– É por causa das bolas de plástico que ele não vai.
(já me fazem mais ecológico do que sou)
– Tu fazes isso por muitas coisas? Perguntaram.
– Só as que considero importantes.
A conversa desenrolou-se acerca das bolas de paintball/airsoft serem ou não biodegradáveis.
Eu, por ignorância acerca do assunto, remiti-me ao silêncio e reflecti acerca da figura de objecção de consciência.
Recusar objectos plástico descartáveis é uma consequência da minha consciência.
É uma objecção de consciência ambiental. Eis um conceito poderoso!
Porque o faço? Reflecti.
Para ter paz de espírito.
Se eu agir contra a minha consciência vou viver em conflito interno.
Vou buscar permanentemente razões externas que justifiquem as minhas acções contrárias à minha consciência.
Esta é uma opção auto-destrutiva de vida que eu decidi não seguir.
Republicou isto em Ajo logo existo: não há mudança sem acção and commented:
Consciência ambiental: a minha.