Objecção de consciência ambiental

Perguntaram-me: porque não foste jogar paintball?

– Por objecção de consciência – respondi secamente em forma de piada.
O objectivo era fazer uma analogia com a objecção de consciência no sentido militar, invocada como justificação para a recusa de pegar em armas (de paintball neste caso) contra outros seres humanos.

Mas fui levado a sério.

– É por causa das bolas de plástico que ele não vai.
(já me fazem mais ecológico do que sou)

– Tu fazes isso por muitas coisas? Perguntaram.
– Só as que considero importantes.

A conversa desenrolou-se acerca das bolas de paintball/airsoft serem ou não biodegradáveis.

Eu, por ignorância acerca do assunto, remiti-me ao silêncio e reflecti acerca da figura de objecção de consciência.

Recusar objectos plástico descartáveis é uma consequência da minha consciência.

É uma objecção de consciência ambiental. Eis um conceito poderoso!

Porque o faço? Reflecti.
Para ter paz de espírito.

Se eu agir contra a minha consciência vou viver em conflito interno.
Vou buscar permanentemente razões externas que justifiquem as minhas acções contrárias à minha consciência.

Esta é uma opção auto-destrutiva de vida que eu decidi não seguir.

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Sobre Daniel Gomes

Sou surfista, mergulhador, pai, activista ambiental e cientista.
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Uma resposta a Objecção de consciência ambiental

  1. Republicou isto em Ajo logo existo: não há mudança sem acção and commented:

    Consciência ambiental: a minha.

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