Ambientalistas voluntários serão pessoas normais com ideias anormais?
Ou vice-versa?
Ajo logo existo: não há mudança sem acção
Fico sempre avassalado com a quantidade de copos, garrafas, talheres, pratos e balões que naturalmente se descartam para fazer uma simples refeição ao ar livre.
A melhor maneira de não sujar é não fazer lixo.
– Então e as crianças iam brincar com o quê?
Ouvir a resposta e remeti-me ao silêncio.
Na descida daquele sítio maravilhoso, havendo um saco do lixo vazio, na minha normal anormalidade resolvi enchê-lo para compensar a incúria de outros seres humanos que a mim se antecederam.
Perante a típica inércia atónita dos adultos e a natural indiferença das crianças, houve uma que abandonou o grupo se acercou de mim.
– Pai está aqui mais este papel.
Voltei-me e os óculos escuros embaciaram-se com a comoção orgulhosa de reconhecer o meu sangue naquela voluntária de 4 anos.
– Bia, desta vez, deixa estar. Não mexas neste lixo porque está muito sujo. Obrigado.
Desculpa filha não estar contigo…
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