54,4% do nosso lixo vai parar a aterro (fonte: PORDATA)

Gráfico de resíduos urbanos produzidos: total e por tipo de operação de destino (PORDATA)

Gráfico de resíduos urbanos produzidos: total e por tipo de operação de destino (PORDATA)

Segundo os dados oficiais apresentados pela PORDATA, 54,4% dos resíduos urbanos produzidos em 2012 foram parar a aterro.

Por seu lado, a percentagem de reciclagem foi de apenas 11,5% e com tendência para diminuir. Em 2009, a percentagem de reciclagem era de 11,8%.

Note-se que 19,5% tiveram como destino a “Valorização energética”:

“Operação de valorização de resíduos que compreende a utilização dos resíduos combustíveis para a produção de energia através da incineração directa com recuperação de calor. (metainformação – INE)”

Por outras palavras, foram queimados libertando toxinas para o ar que respiramos. Para dar uma noção do problema, imagine fechar-se numa sala e respirar o ar de plástico queimado.

Face a estes factos, temos que questionar se o modelo actual de tratamento do nosso lixo é eficaz?

Se a reciclagem é uma solução para os problemas ambientais causados pelos resíduos descartáveis não biodegradáveis, como por exemplo o lixo marinho, a contaminação ou esterilização dos solos dos aterros?

Não nos parece.

descartável não é Sustentável.

Fontes

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Sobre Daniel Gomes

Sou surfista, mergulhador, pai, activista ambiental e cientista.
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